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terça-feira, 18 de junho de 2013

SÔ DA ROÇA SIM SINHÔ

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Eu so da roça sim sinhô
Pranto feijão, pranto frô
E cuido das minhas galinha,
Dô amô pras cabritinha
Tiro leite das vaquinha
Que é a festa da criançada...


Em nóis nunca deram susto
C’essa tar de gripe A,
Isso é coisa da cidade
Que alimenta a vaidade,
E a farta de vontade
Desse povo ir  trabaiá.

Aqui na roça a molecada
Levanta é de pé no chão,
Corre lá pro chiqueirão
Jogá mio pros porquinho,
Que tão ficano gordinho

Quase na hora de i pro tacho...

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O vizinho de cima e de baxo
Vai gozá dessa fartura,
Vai ganha carne e gordura
Que é o dom de reparti,
Isso nóis tem por aqui
E nunca vai se acabá...


Pruns dia vai tê mistura,
Vai tê carne e verdura
E churiço de merenda,
E se não tivé que ir na venda
acaba alegria do cumpadi,
E se o fumo se acabá...

Já sabe onde vai buscá.
É no vizinho mais perto,
E tamem o lugar mais certo
Do fumo bão encontrá.
O cumpadi conhece bem,
É o tabaqueiro do lugá.

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                                                     Minha autoria

A roça é o paraíso!
É o lugá que eu preciso
Pra sê feliz de verdade!
Aqui não se tem mentira,
Aqui não se tem maldade
Aqui se vive de fato...

O tempo é mais cumprido
Dá tempo de se vive!
Pensá em morre por que?
Se tudo é tão bunito,
Não vejo nada esquisito
Como eu vejo na cidade...

Aqui eu respiro fundo!
Dô um giro no meu mundo
Entregue nos pensamento,
O que eu quero é vivê,
Quero da vida esquecê
As tristeza e os tormento...


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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

INCÓGNITA


                                                                             




INCÓGNITA

E a vida vai embora,
Quem fica chora a dor
Ao ver que “o sono profundo”
Levou pra sempre um amor...

E a matéria se acaba
Desnorteando os pensares,
Levando consigo as metas,
Apagando céus e mares...

Deixa aqui muitas saudades,
De boas obras e de amores,
De exemplos que foram dados
Ao vivo, em obras e a cores...

Sem deixar uma opção,
A morte vai muito além,
Seus mistérios são profundos
Mas vejo n’ela um bem...

Pois é o fim de uma vida
Que na terra já acabou,
Varrida por sofrimento
E o sofrimento a levou...

Para onde não sabemos.
Apenas guardamos a fé
Que havia vagas no paraíso,
Seja pra homem ou mulher...

Pois almas não exibem sexos
E para Deus somos iguais:
Filhos da mesma carne
Filhos do mesmo Pai...


Mas se a alma não tem corpo,
A matéria aqui ficou,
Apenas desvendar a incógnita
É a opção que sobrou!





quarta-feira, 12 de setembro de 2012

APOSTA CERTEIRA





Ninguém varre contra o vento,
Ninguém rema contra a maré,
Ninguém nega a coceira
Quando se tem bicho-de-pé,
Ninguém foge do acaso,
Ninguém toma água suja,
A mulher não usa a blusa
Se do seu gosto não é...

Nunca se ganha um jogo
Sem ter feito uma aposta,
Ninguém compra uma fruta
Se dela você não gosta,
Ninguém ganha a simpatia
Usando de má resposta
E nem a amizade de alguém
Falando mal pelas costas;

O padre não celebra a missa
Sem preparar a homilia,
Nunca saciamos a sede
Se não tomamos água fria,
Da cadela de boa raça
Queremos dela uma cria,
E quando um gato tem fome
Certamente ele mia;

Esses e outros exemplos
Posso citar noite e dia
Sem que não seja verdade
Sem nunca entrar numa "fria";
Um pouco de fantasia
Faz parte dos nossos dias;
Dizem: vendo assombração...
Nosso corpo se arrepia;

Como eu nunca vi uma,
Isso não posso afirmar
Só afirmo o que tenho certeza
E só coloco à minha mesa
O que o trabalho me dá;
Agradeço muito à DEUS
Porque posso trabalhar
No dia que eu não puder,
Nesse dia...Irei chorar!
                                                   






segunda-feira, 3 de setembro de 2012

SETEMBRO, MÊS DA BÍBLIA







Setembro é o mês da bíblia
Devemos ter mais atenção
Conhecer com mais carinho
E guardar no coração
A mais sábia enciclopédia
Que temos em nossas mãos.

Às vezes vamos à biblioteca
Em busca de livros bons
E deixamos o maior autor
Sem darmos o devido valor
Por isso, pedimos perdão!

Quando nos flagramos em adultério
Logo vem a condenação
Não atire a primeira pedra
Nem use a resignação, leia e reflita JOÃO 8,3-11
Sentirás o coração abrandar
E conhecerás a mansidão.

Queres a alegria?  Não a busque em coisas vãs
Procure LC 1,14-15 e não terás fantasia.
Sonha-se com a riqueza
Provérbio te ajudará 28, SS em poucas palavras dirá
Que se enriquecer- com o ilícito
Caminho tortuoso terá

 Anseias a liberdade?
Nunca a use em demasia
Use-a no ESPIRITO SANTO
E não se aprisionará um dia! RM 8,2;  II COR 3,17.

 Queres saber sobre a inveja?
Um vicio infernal, leia no livro do gálata
 "Viver na vida espiritual"
E terás imenso prazer
Em libertar-se desse mal.

Queres ser perdoado de suas ações injustas
Parabéns! Isso é bom!
Procure no livro dos salmos 18;10;50;6
LC 10,29 Icor 4,4  E eclo 7,5
Leia e peça desculpas.

Queres conhecer um pouco mais
Sobre a imposição das mãos? GN 48,13-16
Nos mostra esta tradição
Pais abençoando os filhos
De geração em geração
E assim se perpetuando
Desde os tempos de Abraão

Para declarar amor, à pessoa mais querida
Leia no livro dos cânticos E sentirás enternecido
Palavras mais doces não há
Melodias aos nossos ouvidos!

Não existirá problema
Que não haverá solução
Jamais ficará dúvida
Sem a devida explicação
Biblioteca abençoada!
Que por DEUS foi inspirada
Pra nos trazer à razão!
                                           






terça-feira, 28 de agosto de 2012

A GALINHA TUMÃ






Rose era uma garota
Bem bonita e esquisita
Em tudo, e sempre ao seu redor
Estava sempre na fita

Tinha manias estranhas
Que ninguém a compreendia
Imaginem só vocês
Que chocava noite e dia

Chocava os ovos da tumã
Galinha que ela ganhou,
De tanto brincar com a tumã
Os ovos todos goraram

Novamente a tumã botou
Grandes ovos, cheio o ninho!
A Rose não dava sossego
Queria ver os pintinhos

Coitada da galinha tumã
Nem conseguia comer,
Do colo da Rose não saia
Pintinhos não ela podia ter

A mãe da Rose achou
Que devia por um fim
Nessa mania da filha
Ficou resolvido assim:

Desmancharia o ninho
E a tumã venderia
Fez tudo isso à noite
Mas quando clareou o dia...

Rose foi para o ninho
E mais nada encontrou
Queria a galinha tumã
E não mais se alimentou

Ficou tristonha e doente
Que a mãe desesperou
Levou pra benzer a Rose
E até o padre chamou

Mas, nada disso deu jeito
Na tristeza da menina
Então a mãe liberou:
Pode ir brincar filhinha!

Com pilhas bem pequenininhas
De um radinho que a mãe tinha
Encheu novamente o ninho
Era a solução que vinha!

A Rose se animou
Arrumou outra galinha
E desse dia em diante
Passou a chocar pilhinhas

São manias de crianças
Mas, tudo isso é saudável
Elas crescem e tudo passa
Basta com elas ser amável!


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

GARÇONETE



Vem! Sirvo-te na boquinha
Meus canapés de amor
Conheces o meu tempero...
Já sabes o meu sabor!
 
Tudo para te agradar...
Avental de babadinho,
Saltos daqueles bem altos!
Só pra te ver contentinho!
 
Não! Não visto transparente...
O que os teus olhos enxergam
É só minha pele quente
À espera da tua massa...
 
Aquele vinho na taça...
À espera de um brinde
Borbulhando todo encanto
Destes teus olhos tão lindos!
 
Na cozinha o nosso amor
Tem mais graça e encanto,
Entornemos toda dor
Na pia dos desencantos...
 
 
 

sábado, 30 de junho de 2012

PRA LÁ EU NÃO VOU...



UMA DOSE DE HUMOR NÃO FAZ MAL A NINGUÉM!
 
Se queres ir para “lá”
Achando que “lá” estarei
Podes estar enganado...
Mandaram, mas eu voltei!

 
Se aqui temos opção:
Livre-arbítrio, que funciona,
“Lá”, eu acho que não!
Não quero ser condenada
A viver na enganação...

 
Se eu for, prefiro ir sozinha
Quem sabe “lá” encontrarei
Aquele sósia vizinho
Que um dia vislumbrei...

 
Talvez lá nos encontremos
E como vais reagir?
Certamente estarás com ela!
Uma terá que partir...

 
Não serei a escolhida
Para contigo ficar,
“Lá” não é mesmo o meu sonho
No céu é o meu lugar!